segunda-feira, 30 de abril de 2012

Livre-se de todo tipo de fermento

Além do sacrifício de páscoa, Deus ordenou a festa dos pães asmos (sem fermento), esta iniciaria um dia após o sacrifico da Páscoa, assim sendo na tarde do dia 14 até a tarde do dia 15, era o dia da preparação ou sacrifício da páscoa, a partir da tarde do dia 15 iniciava o 1º dia das festas dos Paes asmos e deveria haver assembléia santa neste e no 7º dia da festa (Êxodo 12:16).
A ordem era específica, nada de fermento, nem em pão, nem em outro alimento, mas era para comer pão sem fermento todos os 07 dias. O Senhor foi taxativo quando disse “joguem fora todo fermento” e quem comer alguma coisa fermentada será cortado do povo de Israel (Êxodo 12:15).  Isto era muito sério e Deus queria que seu povo se livrasse do fermento do Egito, para que depois de alcançar sua liberdade, recebesse o novo fermento, o novo pão. O pão que veio do céu, pois após sua libertação o povo passou um período no deserto e ali o próprio Deus os alimentou, e um alimento inesquecível foi o maná (pão do céu) este também não poderia ser comido no dia seguinte, por ordem do Senhor (Êxodo 16;31 e 33; João 6:31). Esta festa simbolizava a libertação do Egito que curiosamente o Senhor os anuncia como algo que já havia acontecido, como podemos observar no versículo 17 de Êxodo 12, “Comemorem bem a festa dos pães amos, para lembrar que nesse dia Eu tirei todo o povo de Israel do Egito”, no dia que o Senhor falou isto era antes do dia 10 e portanto, o povo ainda era escravo, mas ainda que busquemos em diversas versões bíblicas, a conjugação do verbo é no presente, e portanto, para Deus, já era fato concreto a libertação do povo, isso nos reforça a idéia de que as coisas se materializam primeiramente no mundo espiritual para então se materializar no mundo carnal. 
Sobre o fermento, entendemos que o Senhor queria purificar seu povo de toda contaminação do povo do Egito.
Portanto, vamos meditar sobre quais são os fermentos nos dias atuais, tal como o fermento do culto ao corpo, fermento da indiferença social, entre muitos outros que existem e vamos nos purificar deles para recebermos o que vem do céu.